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Curitiba, Paraná, Brazil
Especialista em Gestão Educacional, Pedagoga Professora e Tutora de Filosofia Autora de livros didáticos Consultora pedagógica/comercial

Filosofia x F~isica

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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Fábrica Verde

PROJETO FÁBRICA VERDE (MS) - ONÇA-PINTADA

PROJETO FÁBRICA VERDE (MS) - ARIRANHA

Fábrica Verde - Tamanduá Bandeira

PROJETO FÁBRICA VERDE (MS) - TATU-CANASTRA

PROJETO FÁBRICA VERDE (MS) - TICO-TICO-DO-CAMPO

PROJETO FÁBRICA VERDE (MS) - CERVO-DO-PANTANAL

PROJETO FÁBRICA VERDE (MS) - ARARA

PROJETO FÁBRICA VERDE (AM) - BICUDO

PROJETO FÁBRICA VERDE (AM) - PIRARUCU

terça-feira, 26 de junho de 2012

Para trabalhar o filme : Escritores da Liberdade Retirado do site: http://clccphd.blogspot.com.br/2011/05/escritores-da-liberdade-filme-com.html Cena do filme Escritores da Liberdade a- NUMERE AS QUESTÕES SOBRE O FILME: ( 1 ) Para ações da professora ( 2 ) Para ações da diretora ( 3 ) Para ações dos alunos (___) Cobra responsabilidade pelas escolhas; (___) Desperta a motivação; (___) Passa a ler, pensar, escrever e mudar; (___) Muda o espaço da sala de aula; (___) Passa a incomodar a instituição escolar; (___) Sente inveja; (­­­___) Sente medo de educar e com isso as pessoas se tornem contestadoras; (___) Tem o casamento abalado; (___) Disputas por marcar território; (­­­­­___) Apenas um sabia o que e o holocausto; (___) Resolve mudar de ares e dedicar-se à educação; b- ASSINALE OS PROBLEMAS ABORDADOS NO FILME: (___) Desigualdades nas classes sociais; (___) O massacre de judeus; (___) Racismo; (___) Desemprego; (___) Falta de material didático; (___) Desestrutura familiar; (___) Intolerância ao que é diferente; (___) A harmonia familiar (___) Políticas públicas sem uma função; (___) Exclusão social; (___) O clima de amizade e colaboração entre estudantes; (___) Políticas geradoras de sujeitos apenas com capacidade funcional; (___) O filme retrata a visão de educação hoje; COMENTE O FILME 1- O filme “Escritores da Liberdade” mostra a dedicação de uma professora por seus alunos, O grupo, formado por jovens de diferentes origens étnicas (orientais, latinos e negros), O grupo demonstra intolerância e resistência à interação, jovens acabam se rebelando uns contra os outros tentando provar o falso poder de cada etnia. Como ações coletivas como das gangues podem afetar afetar toda a sociedade ? 2- A nova professora é vista por todos como representante do domínio dos brancos. Os estudantes a entendem como responsável por fazer com que eles se sujeitem a dominação dos valores dos brancos perpetrados nas escolas e preferem isolar-se em guetos dentro da própria sala de aula. Você acredita que no final houve realmente uma superaração das diferenças étnicas ali existentes ? 3- Apesar de aos poucos demonstrar desânimo em relação às chances de êxito no trabalho com aquele grupo, Erin não desistiu de sua empreitada. Mesmo não contando com o apoio da direção da escola e dos demais professores, Para isso, criou um projeto de leitura e escrita, iniciado com o livro “O Diário de Anne Frank”, menina judia alemã. Os livros são capazes de mudar a vida das pessoas? Exemplifique 4- A partir de uma caricatura que um dos alunos fez para ridicularizar um colega de classe, negro, ressaltando os lábios, ela começa a falar do Holocausto. Algo que só um deles sabia o que era. Erin consegue mostrar aos alunos que a exclusão e o preconceito podem afetar a todos, independentemente da cor da pele, da origem étnica, da religião, do saldo bancário? Explique. 5- O Colégio passou a receber alunos da periferia, de baixa-renda e que alguns cumpriam pena em liberdade condicional por crimes cometidos, a diretora sente aversão por ter que receber esses alunos. Ela os despreza.Por que a diretora proíbe que os alunos da professora Erin leiam os livros da biblioteca da escola? 6- O filme se passa em 1994, dois anos depois dos acontecimentos que aterrorizam a cidade de Los Angeles. Briga entre gangues rivais, disputas por espaços, por bairros e grupos tentando se afirmar perante uma sociedade preconceituosa, Apesar de se passar nos Estados Unidos, é uma obra que serve para qualquer outro país. O Brasil, por exemplo, enfrenta graves problemas na educação pública. Você acha que os alunos brasileiros são semelhantes aos alunos do filme? Explique 7- O filme envolve seres humanos que vivenciam a violência, agressividade e tensão racial. Também nos mostra a capacidade de sermos seres humanos melhores e atores de nossa própria história. Como podemos nos transformar em pessoas melhores, conscientes, tolerantes e capazes? 8- Uma professora tentou e conseguiu ensinar tudo de bom para uma turma de alunos problemáticos de uma escola. Na escola de hoje isso seria possível? Explique. 9- Uma pessoa pode fazer muita diferença na sociedade. Você conhece pessoas que se doam para melhorar a vida de outras? Cite um exemplo. 10- Que lições de vida podem ser extraídas do filme “Escritores da Liberdade”?

segunda-feira, 18 de junho de 2012

terça-feira, 5 de junho de 2012

Texto Max Geringher

É preciso coragem para admitir o não saber, e isso também é sabedoria! Jesus era peripatético! Numa das empresas em que trabalhei, eu fazia parte de um grupo de treinadores voluntários. Éramos coordenados pelo chefe de treinamento, o professor Lima, e tínhamos até um lema: "Para poder ensinar, antes é preciso aprender" (copiado, se bem merecordo, de uma literatura do Senai). Um dia, nos reunimos para discutir a melhor forma de ministrar um curso para cerca de 200 funcionários. Estava claro que o método convencional: botar todo mundo numa sala, não iria funcionar, já que o professor insistia na necessidade da interação, impraticável com um público daquele tamanho. Como sempre acontece nessas reuniões, a imaginação voou longe do objetivo, até que, lá pelas tantas, uma colega propôs usarmos um trecho do Sermão da Montanha como tema do evento. E o professor, que até Ali estava meio quieto, respondeu de primeira. Aliás, pensou alto: - Jesus era peripatético... Seguiu-se uma constrangida troca de olhares, mas, antes que o hiato pudesse ser quebrado por alguém com coragem para retrucar a afronta, dona Dirce, a secretária, interrompeu a reunião para dizer que o gerente de RH precisava falar urgentemente com o professor. E lá se foi ele, deixando a sala à vontade para conspirar. - Não sei vocês, mas eu achei esse comentário de extremo mau gosto, disse a Laura. - Eu nem diria de mau gosto, Laura. Eu diria ofensivo mesmo, emendou o Jorge, para acrescentar que estava chocado, no que foi amparado por um silêncio geral. - Talvez o professor não queira misturar religião com treinamento, ponderou o Sales, que era o mais ponderado de todos. Mas eu até vejo uma razão para isso... -Que é isso , Sales? Que razão? -Bom, para mim, é óbvio que ele é ateu. -Não diga! -Digo. Quer dizer, é um direito dele. Mas daí a desrespeitar a religiosidade alheia...Cheios de fúria, malhamos o professor durante uns dez minutos e, quando já estávamos sentenciando à fogueira eterna, ele retornou. Mas nem percebeu a hostilidade. Já entrou falando: -Então, como ia dizendo, podíamos montar várias salas separadas e colocar umas 20 pessoas em cada uma. É verdade que cada treinador teria de repetir a mesma apresentação várias vezes, mas.... Por que vocês estão me olhando desse jeito? -Bom, falando em Nome do grupo, professor, essa coisa aí de peripatético, veja bem... -Certo! Foi daí que me veio a idéia. Jesus se locomovia para fazer pregações, como os filósofos gregos também faziam, ao orientar seus discípulos. Mas Jesus foi o Mestre dos Mestres, portanto a sugestão de usar o Sermão da Montanha foi muito feliz. Teríamos uma bela mensagem moral e o deslocamento físico... Mas que cara é essa? - Peripatético quer dizer "o que ensina caminhando" E nós ali, encolhidos de vergonha. Bastaria um de nós ter tido a humildade de confessar que desconhecia a palavra que o resto concordaria e tudo se resolveria com uma simples ida ao dicionário. Isto é, para poder ensinar, antes era preciso aprender. Finalmente, aprendemos. Duas coisas. A primeira é: o fato de todos estarem de acordo não transforma o falso em verdadeiro. E a segunda é que: a sabedoria tende a provocar discórdias. . . . mas a ignorância é quase sempre unânime.